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sábado, 24 de agosto de 2013

Após agressão, armamento de Guardas de Campo Grande volta a tona na Capital



Profissionais alegam insegurança para desempenhar atividade
O caso de um guarda municipal que foi vítima de agressão no posto de saúde do jardim Aeroporto em Campo Grande, enquanto trabalhava trouxe à tona a questão da falta de segurança e da necessidade ou não do armamento desses profissionais. Muitos deles afirmam que se sentem inseguros para o desempenho de suas funções.
Há quase quatro anos na Guarda Municipal, um jovem, que prefere não ser identificado, se diz inseguro no trabalho. Sozinho, precisa garantir a segurança de um prédio público do município. Ele conta que já passou por situações de ameaça e intimidação e que nada pode fazer.
“Quando eu trabalhava em um posto fixo na escola, o pai de um aluno entrou bateu no aluno na frente de todos os funcionários e alunos, eu tentei intervir, mas ele disse que tinha uma arma dentro do carro, então eu fiquei com medo, pela minha vida”, diz guarda.
O guarda diz que a insegurança é compartilhada pela maioria dos servidores. Casos de agressão seriam comuns.
“Um colega meu, muito próximo que também estava em seu ambiente de trabalho, o menino foi assassinado dentro da escola, ele também não pode fazer muita coisa e o menino faleceu”, diz guarda.
Campo Grande tem hoje 1.324 guardas municipais. Esse ano, eles tiveram dificuldade em conter vândalos que, em meio a manifestantes, pretendiam invadir a câmara municipal. Sem recursos para dispersar a confusão, a polícia militar precisou ser acionada. 
Atualmente, os guardas municipais usam apenas tonfas - uma espécie de cassetete - e, em alguns casos, spray de pimenta. Boa parte dos servidores defende o armamento dos guardas, como já prevê uma lei aprovada esse ano, mas que ainda precisa ser regulamentada.
“Tem que armar a guarda e colocar para trabalhar em duplas, porque só armar a guarda não vai adiantar muita coisa”, diz guarda.
O comandante da Guarda Municipal, Coronel Jonys Cabrera Lopes, explica que ainda é preciso adquirir armas e munição. Um mapeamento está sendo feito para levantar em que local será preciso armar os guardas.
“Hoje nós temos uma quantidade de 1.324 guardas, então todo esse número, seria de um custo bem elevado e não haveria necessidade de armar os 1.324 guardas, haveria alguns pontos críticos de risco dentro da Capital que seriam necessários, então estamos mapeando e colocando e análise do Ministério da Justiça, para que faça esse apoio, através da habilitação e treinamento dos guardas, propiciando esse cumprimento do decreto estabelecido pela Câmara Municipal”, diz o coronel.
O comandante também diz que a habilitação dos guardas para o uso de arma de fogo poderá ser feita em parceria com o Ministério da Justiça. Além disso, mais da metade dos guardas municipais contratados em 2009 precisam completar o curso de formação.
“Em 2009 foi concluída a formação dos guardas, daquela de 460h/a e quase todos mais da metade só tiveram 130h/a, então fizemos uma apresentação ao ministério e estão complementando essa carga horária, já estão em formação 200 guardas e em setembro começa outro módulo e queremos até ano que vem o fechamento dessa formação”, explica Jonys. (Com colaboração Luiz Felipe Fernandes, TV MS Record)

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